A página de vídeos foi atualizada com um vídeo emocionante sobre a Jornada Mundia da Juventude.
Assista e divulgue, vale a pena.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
ESTUDO DA CÉLULA DE 17 Á 23 DE SETEMBRO
Ricos para Deus
Padre Luiz Fernando
Salmo: 133(132) e 134(133)
O que nos faz lembrar a palavra “rico”? A
pessoa feliz, aquele que tem uma esplendida mansão, um carro novo, muitos
empregados, que pode viajar e permitir-se todas as regalias e prazeres? O
Evangelho de hoje, ao contrário, considera a pessoa rica de uma forma
completamente diferente. Segundo o ensinamento de Jesus, quem acumula bens para
si é um “insensato”, um infeliz, que faz tudo errado na vida. É fácil verificar
que a parábola (história) se divide em três partes, e que a sua parte central é
constituída pelo longo raciocínio que o agricultor mantém consigo mesmo
(versículo 17-19). Penso que todos sabem bem quem é este homem: ele se esforça,
é previdente, consegue ótimos resultados, portanto, tem até sorte e é abençoado
por Deus. Não rouba nada de ninguém. A uma certa altura da vida, tem até discernimento
em saber parar e decidir desfrutar do merecido descanso. Se em toda esta
história alguém se comporta de uma forma incompreensível e, diria eu, quase
cruel, este alguém parece ser o próprio Deus, que não permite a um homem
trabalhador aproveitar os frutos das suas próprias fadigas. Onde está a falha
deste agricultor? Por que é chamado de insensato (versículo 20)?
Se
considerarmos os personagens da parábola, ficaremos surpresos quanto ao número,
pois são unicamente três: Deus, o homem rico e os bens! E nós nos perguntamos:
mas este homem rico não tem família, mulher, filhos? Não tem vizinhos? Não tem
irmãos da Igreja ou de célula? Não mantém contato com seus empregados?
Provavelmente
sim, vive cercado de pessoas, mas não tem tempo, energias para gastar e nem se
preocupa com elas. Não tem tempo para conversar ou para participar de uma
célula, nem se comprometer com a liderança. Não tem sentimentos. Só lhe
interessam aqueles que tratam com ele de negócios, trabalho, ou que podem
ajudá-lo a aumentar seu saldo bancário. Pensa nas colheitas, nos armazéns, nos
cereais, na empresa, em horas-extras exageradas, no escritório. Na sua mente e
vida não há lugar para mais ninguém, nem para Deus. Os seus bens se tornaram “deuses”
para ele e destruíram tudo o que encontraram pela frente (família, amigos, fé
etc). Criaram o vazio ao redor dele, desumanizaram-no completamente. O próprio
agricultor, no fundo , já não é mais um homem, é uma coisa, uma máquina que
produz, faz contas. É uma balança e uma calculadora. Mais do que simpatia,
sentimos por ele, compaixão, dó, pois é um coitado, um infeliz, um “insensato”,
como diz Jesus. Alguma coisa nele se rompeu, porque não tem equilíbrio
interior, perdeu completamente a orientação e o sentido da vida. Analisemos o
seu monólogo: emprega 56 palavras e, dessas, treze delas repetem “eu”, “meu”.
Tudo lhe pertence! Você conhece alguém assim ou é assim? Existem só ele e seus
bens. É “insensato”!
De
repente surge o terceiro personagem: Deus, que naquela mesma noite lhe pede
contas da sua vida. Será que Deus é tão “mau” e “vingativo”? Trata-se de uma
história. Jesus o faz entrar na parábola só para mostrar aos Seus ouvintes
aquilo que na vida tem valor: indicar-lhes o que realmente é importante. O
julgamento de Deus é severo: quem vive para acumular bens materiais é um
insensato!
O pecado: “acumular bens para si”:
Mas
então a riqueza é uma coisa má? De forma alguma! Jesus nunca a condenou. Nunca
pediu que alguém a jogasse no lixo, mas ensinou que devemos partilhar o que
temos. O ideal cristão não é uma vida miserável. A conclusão da parábola mostra
qual foi o erro do rico agricultor. Ele não é censurado porque produziu muitos
bens, trabalhou muito, ou se esforçou, mas por “ter acumulado exclusivamente
para si” e “não se enriqueceu aos olhos de Deus” (versículo 21). Eis onde está
o mal: enriquecer só para si, acumular bens para si, sem pensar nos outros. A
riqueza deve ser multiplicada, mas para todos, e não só para alguns.
Incompatíveis com o Evangelho são a “cobiça”, “ganância” e o “egoísmo”. Quando
as energias de todos os homens estiverem comprometidas para aumentar não o
“meu”, o “teu”, mas o “nosso”, estarão eliminadas todas as causas das guerras,
das discórdias, crimes dos problemas de herança. Como diz o apóstolo: “Pois
o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos os males” (I Timóteo
6,10).
Alguém
pode dizer: esta parábola não me diz respeito, porque eu não tenho nem terras,
nem contas no banco, nem casas.
Atenção!
Jesus não alerta só aos que possuem muitos bens, mas quem “acumula para si”.
Alguém pode ter pouco dinheiro, mas ter o coração “como o dos ricos’. Por
exemplo: tem o coração como o dos ricos, o jovem que é pobre, que estuda dia e
noite, com a máxima seriedade, repetindo a si mesmo: ânimo! Um dia vou ganhar
muito dinheiro e gozar a vida. É “rico” porque só pensa em si, pois não pensa
em estudar para ajudar os outros. Enriquece ao invés, “diante de Deus”, aquele
que pensa e ajuda os outros, que usa seus bens e talentos não só para si , mas
para ajudar os outros. Nós só possuímos de fato
aquilo que damos.
Os
tesouros deste mundo são ingratos: não nos acompanham na outra vida. Só o amor
é eterno!
1) Como você administra os seus bens?
2) O que eu e minha célula podemos fazer para ajudar os outros?
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
ESTUDO DA CÉLULA DO DIA 12 DE SETEMBRO DE 2012
O que fazer quando não sabemos o que fazer?
Pe. Luis Fernando
Salmo: II Crônicas 20, 1-31
Introdução: Existem algumas ocasiões em nossa vida em que nos
deparamos com situações que não sabemos como proceder. Todos já passamos por
situações desse tipo. A Palavra de Deus, no entanto, nos orienta sobre quais as
atitudes que devemos tomar diante dessas situações.
1 – É necessário, em primeiro lugar,
admitir o medo e buscar o Senhor: Diz o texto: “Josafá ficou com medo e orou a
Deus, o SENHOR, pedindo socorro. Depois deu ordem para que todo o povo de Judá
jejuasse” (versículo 3). Ter medo não é o problema. O problema é ser
dominado por ele. O Senhor é Aquele que nos livra de nossos temores. “Eu
pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus
medos” (Salmo 34(33),5). Precisamos
nesses momentos de insegurança, reconhecermos a grandeza de Deus. Lembrar que
Deus domina sobre tudo, e em tudo tem um propósito. O próprio Jesus nos ensinou
a orar “seja feita a vossa vontade”.
2 – Lembrar-se das bênçãos recebidas:
É preciso recordar de tudo o que Deus já fez por nós. Suas promessas não
falham e Ele sempre cuidará de nossas vidas. Diante de Golias, Davi lembrou que
Deus já o havia livrado do leão e do urso, e partiu, decidido, para vencer o
gigante.
Conclusão: A história de Josafá
é também a nossa história. Sua luta é a nossa luta. A vitória que Deus lhe
concedeu, é a mesma vitória que Ele concede a nós também. Você está passando
por dificuldades e lutas? Não tema! Coloque tudo nas mãos de Deus, pois: “Feliz
aquele que recebe ajuda do Deus de Jacó, aquele que põea sua esperança no
SENHOR, seu Deus.” (Salmo 146(145), 5).
1)
O que você faz quando não sabe o que fazer?
2)
Você tem algum testemunho para dar o respeito da ação
de Deus na sua vida, quando você entregou seus problemas a Deus?
terça-feira, 4 de setembro de 2012
A Fé, segundo YOUCAT (22)
Quando a fé nasce, ocorre com frequencia uma perturbação ou um desassossego. O ser humano apercebe-se de que o mundo visível e o decurso normal das coisas não correspondem a tudo o que existe. Sente-se tocado por um mistério. Persegue as pistas que o remetem para a existência de Deus e encontra-se cada vez mais confiante em abordar Deus e, por fim, ligar-se a Ele livremente. Diz-se no Evangelho segundo São João: "A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigênito, que estáno seio do Pai, é que O deu a conhecer". (Jo 1,18) Portanto, temos de crer em Jesus, o Filho de Deus, se queremos saber o que Deus nos quer comunicar. Assim, crer significa aderir a Jesus e entregar a nossa vida inteira nas suas mãos.
domingo, 2 de setembro de 2012
ESTUDO DA CÉLULA DA SEMANA DE 03 A 09 DE SETEMBRO
Crer para ver
Padre Luiz Fernando
Leitura: João 20, 19-31
Salmo: 118 (119)
Introdução: Este Evangelho mostra
que Cristo ressuscitado não abandona sua comunidade de discípulos. A Sua
presença traz a paz (versículos 19 e 21); o Espírito Santo (versículo 22); e o
perdão dos pecados (versículo 23). Jesus continua presente no meio de nós,
caminha conosco todos os dias, e, principalmente nos encontra aos domingos
(versículo 19), através da celebração que participamos, onde se manifesta a nós
por meio da Escritura e da Eucaristia.
1 - A fé não é visão: “A fé é a certeza de que vamos
receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos
ver”. (Hebreus 11,1). Muitas vezes queremos ver para crer, somos
semelhantes a Tomé, que disse: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos
dele... não vou crer”.(versículo 25). Oramos, pedimos um sinal do céu,
e como muitas vezes nada acontece, desistimos de crer. Acreditar é aceitar sem
questionar, sem provas à Palavra de Deus.
2 - A fé é uma certeza: “... é a certeza de que vamos
receber as coisas que esperamos...”. (Hebreus 11,1). A fé não é uma
visão, isto é, não é uma certeza para nossos sentidos, mas uma certeza para o
nosso coração. A fé nos leva a ter por certo aquilo que a Palavra de Deus nos
diz. Fé cristã não é simplesmente fé em Deus, mas fé naquilo que Deus diz.
Jesus havia dito que ressuscitaria, mas Tomé não acreditou, só acreditava
naquilo que seus sentidos tocavam. Muitas vezes somos assim, queremos ver
primeiro para crer; quando Jesus disse que é preciso “crer, para ver a glória de
Deus”. (conforme João 11,40).
3 - A fé nos leva a proclamar o que diz a
Palavra de Deus:
“Mas
estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de
Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele”. (versículo 31). A
Palavra de Deus é a revelação da vontade e da ação de Deus no mundo e na nossa
vida. Quando lemos ou escutamos a Palavra de Deus, o Espírito Santo nos dá a
capacidade de crer, e crendo, apropriamo-nos do que fala a Palavra e assim
permitirmos que ela se manifeste em nossa vida. Quando
alguém aprende a usar o poder da fé?
-Acreditando na
Palavra;
-Proclamando a
Palavra;
-Agindo de acordo com
a Palavra.
Com certeza, esta
pessoa experimenta o poder da Palavra viva de Deus e vê milagres e
transformação em sua vida.
O que Deus diz Ele realiza, porém, é preciso querer acreditar
e saber esperar. “...É a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos”
(Hebreus 11,1). Quem age na fé, com certeza chega a mesma conclusão que Tomé e
proclama como ele: “Meu Senhor e meu Deus” (versículo 28). A fé é um grande poder
que está a nossa disposição. Ela nos ensina a entrar em contato com Jesus
vivo, e a deixá-Lo agir poderosamente em nossa vida. O Evangelho
diz que Jesus “fez diante dos discípulos muitos outros milagres que não estão
escritos neste livro.” (versículo 30). Estes sinais, ou manifestações
do poder de Deus, foram realizados diante dos discípulos, daqueles que creem.
Deus pode realizar grandes coisas em sua vida também, se simplesmente você
decidir crer.
Conclusão: Cristo quer que nos
tornemos pessoas de fé, pois só através da fé, depositada Nele, poderemos ver o
poder de Sua ressurreição, isto é, de Sua vida vitoriosa, agindo em nossa vida
e transformando tudo em vitória para nós.
1) Você acredita sem ver ou quer ver para crer?
2) Você tem algum testemunho para dar a respeito de algo acontecido pelo poder da fé?
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