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terça-feira, 18 de setembro de 2012

PÁGINA DE VÍDEOS

A página de vídeos foi atualizada com um vídeo emocionante sobre a Jornada Mundia da Juventude.
Assista e divulgue, vale a pena.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DE 17 Á 23 DE SETEMBRO


Ricos para Deus
Padre Luiz Fernando
Leitura: Lucas 12, 13-21
Salmo: 133(132) e 134(133)

O que nos faz lembrar a palavra “rico”? A pessoa feliz, aquele que tem uma esplendida mansão, um carro novo, muitos empregados, que pode viajar e permitir-se todas as regalias e prazeres? O Evangelho de hoje, ao contrário, considera a pessoa rica de uma forma completamente diferente. Segundo o ensinamento de Jesus, quem acumula bens para si é um “insensato”, um infeliz, que faz tudo errado na vida. É fácil verificar que a parábola (história) se divide em três partes, e que a sua parte central é constituída pelo longo raciocínio que o agricultor mantém consigo mesmo (versículo 17-19). Penso que todos sabem bem quem é este homem: ele se esforça, é previdente, consegue ótimos resultados, portanto, tem até sorte e é abençoado por Deus. Não rouba nada de ninguém. A uma certa altura da vida, tem até discernimento em saber parar e decidir desfrutar do merecido descanso. Se em toda esta história alguém se comporta de uma forma incompreensível e, diria eu, quase cruel, este alguém parece ser o próprio Deus, que não permite a um homem trabalhador aproveitar os frutos das suas próprias fadigas. Onde está a falha deste agricultor? Por que é chamado de insensato (versículo 20)?
            Se considerarmos os personagens da parábola, ficaremos surpresos quanto ao número, pois são unicamente três: Deus, o homem rico e os bens! E nós nos perguntamos: mas este homem rico não tem família, mulher, filhos? Não tem vizinhos? Não tem irmãos da Igreja ou de célula? Não mantém contato com seus empregados?
            Provavelmente sim, vive cercado de pessoas, mas não tem tempo, energias para gastar e nem se preocupa com elas. Não tem tempo para conversar ou para participar de uma célula, nem se comprometer com a liderança. Não tem sentimentos. Só lhe interessam aqueles que tratam com ele de negócios, trabalho, ou que podem ajudá-lo a aumentar seu saldo bancário. Pensa nas colheitas, nos armazéns, nos cereais, na empresa, em horas-extras exageradas, no escritório. Na sua mente e vida não há lugar para mais ninguém, nem para Deus. Os seus bens se tornaram “deuses” para ele e destruíram tudo o que encontraram pela frente (família, amigos, fé etc). Criaram o vazio ao redor dele, desumanizaram-no completamente. O próprio agricultor, no fundo , já não é mais um homem, é uma coisa, uma máquina que produz, faz contas. É uma balança e uma calculadora. Mais do que simpatia, sentimos por ele, compaixão, dó, pois é um coitado, um infeliz, um “insensato”, como diz Jesus. Alguma coisa nele se rompeu, porque não tem equilíbrio interior, perdeu completamente a orientação e o sentido da vida. Analisemos o seu monólogo: emprega 56 palavras e, dessas, treze delas repetem “eu”, “meu”. Tudo lhe pertence! Você conhece alguém assim ou é assim? Existem só ele e seus bens. É “insensato”!
            De repente surge o terceiro personagem: Deus, que naquela mesma noite lhe pede contas da sua vida. Será que Deus é tão “mau” e “vingativo”? Trata-se de uma história. Jesus o faz entrar na parábola só para mostrar aos Seus ouvintes aquilo que na vida tem valor: indicar-lhes o que realmente é importante. O julgamento de Deus é severo: quem vive para acumular bens materiais é um insensato!
            O pecado: “acumular bens para si”:
            Mas então a riqueza é uma coisa má? De forma alguma! Jesus nunca a condenou. Nunca pediu que alguém a jogasse no lixo, mas ensinou que devemos partilhar o que temos. O ideal cristão não é uma vida miserável. A conclusão da parábola mostra qual foi o erro do rico agricultor. Ele não é censurado porque produziu muitos bens, trabalhou muito, ou se esforçou, mas por “ter acumulado exclusivamente para si” e “não se enriqueceu aos olhos de Deus” (versículo 21). Eis onde está o mal: enriquecer só para si, acumular bens para si, sem pensar nos outros. A riqueza deve ser multiplicada, mas para todos, e não só para alguns. Incompatíveis com o Evangelho são a “cobiça”, “ganância” e o “egoísmo”. Quando as energias de todos os homens estiverem comprometidas para aumentar não o “meu”, o “teu”, mas o “nosso”, estarão eliminadas todas as causas das guerras, das discórdias, crimes dos problemas de herança. Como diz o apóstolo: “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos os males” (I Timóteo 6,10).
            Alguém pode dizer: esta parábola não me diz respeito, porque eu não tenho nem terras, nem contas no banco, nem casas.
            Atenção! Jesus não alerta só aos que possuem muitos bens, mas quem “acumula para si”. Alguém pode ter pouco dinheiro, mas ter o coração “como o dos ricos’. Por exemplo: tem o coração como o dos ricos, o jovem que é pobre, que estuda dia e noite, com a máxima seriedade, repetindo a si mesmo: ânimo! Um dia vou ganhar muito dinheiro e gozar a vida. É “rico” porque só pensa em si, pois não pensa em estudar para ajudar os outros. Enriquece ao invés, “diante de Deus”, aquele que pensa e ajuda os outros, que usa seus bens e talentos não só para si , mas para ajudar os outros. Nós só possuímos de fato  aquilo que damos.
            Os tesouros deste mundo são ingratos: não nos acompanham na outra vida. Só o amor é eterno!
PERGUNTAS
1) Como você administra os seus bens?
2) O que eu e minha célula podemos fazer para ajudar os outros?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DO DIA 12 DE SETEMBRO DE 2012


O que fazer quando não sabemos o que fazer?

Pe. Luis Fernando


Salmo: II Crônicas 20, 1-31
Leitura: Salmo 33(34)

Introdução: Existem algumas ocasiões em nossa vida em que nos deparamos com situações que não sabemos como proceder. Todos já passamos por situações desse tipo. A Palavra de Deus, no entanto, nos orienta sobre quais as atitudes que devemos tomar diante dessas situações.

            1 – É necessário, em primeiro lugar, admitir o medo e buscar o Senhor: Diz o texto: “Josafá ficou com medo e orou a Deus, o SENHOR, pedindo socorro. Depois deu ordem para que todo o povo de Judá jejuasse” (versículo 3). Ter medo não é o problema. O problema é ser dominado por ele. O Senhor é Aquele que nos livra de nossos temores. “Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos” (Salmo 34(33),5). Precisamos nesses momentos de insegurança, reconhecermos a grandeza de Deus. Lembrar que Deus domina sobre tudo, e em tudo tem um propósito. O próprio Jesus nos ensinou a orar “seja feita a vossa vontade”.

            2 – Lembrar-se das bênçãos recebidas: É preciso recordar de tudo o que Deus já fez por nós. Suas promessas não falham e Ele sempre cuidará de nossas vidas. Diante de Golias, Davi lembrou que Deus já o havia livrado do leão e do urso, e partiu, decidido, para vencer o gigante.

             3 – Ouvir a voz de Deus: O Espírito Santo nos guiará no procedimento certo. Muitos, nesses momentos em que são atacados pelo adversário põem-se a buscar o socorro em outras pessoas, revelações, sonhos, adivinhações, e diversos conselhos humanos. No entanto, se buscarmos a Palavra de Deus e atentamente ouvirmos Sua voz, Ele nos falará ao coração.

             4 – Render-se à vontade de Deus: “Então o rei Josafá se ajoelhou e encostou o rosto no chão; e todo o povo de Judá e os moradores de Jerusalém também se ajoelharam na presença de Deus, o SENHOR, e o adoraram”. (versículo 18). Josafá se prostrou diante do Senhor e admitiu sua fraqueza. Submeteu-se à vontade de Deus e confiou na Sua Palavra.

  Conclusão: A história de Josafá é também a nossa história. Sua luta é a nossa luta. A vitória que Deus lhe concedeu, é a mesma vitória que Ele concede a nós também. Você está passando por dificuldades e lutas? Não tema! Coloque tudo nas mãos de Deus, pois: “Feliz aquele que recebe ajuda do Deus de Jacó, aquele que põea sua esperança no SENHOR, seu Deus.” (Salmo 146(145), 5).        

 Perguntas
1)        O que você faz quando não sabe o que fazer?
2)        Você tem algum testemunho para dar o respeito da ação de Deus na sua vida, quando você entregou seus problemas a Deus?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Fé, segundo YOUCAT (22)

Quando a fé nasce, ocorre com frequencia uma perturbação ou um desassossego. O ser humano apercebe-se de que o mundo visível e o decurso normal das coisas não correspondem a tudo o que existe. Sente-se tocado por um mistério. Persegue as pistas que o remetem para a existência de Deus e encontra-se cada vez mais confiante em abordar Deus e, por fim, ligar-se a Ele livremente. Diz-se no Evangelho segundo São João: "A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigênito, que estáno seio do Pai, é que O deu a conhecer". (Jo 1,18) Portanto, temos de crer em Jesus, o Filho de Deus, se queremos saber o que Deus nos quer comunicar. Assim, crer significa aderir a Jesus e entregar a nossa vida inteira nas suas mãos.

domingo, 2 de setembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DA SEMANA DE 03 A 09 DE SETEMBRO


Crer para ver

Padre Luiz Fernando

Leitura: João 20, 19-31
Salmo: 118 (119)


Introdução: Este Evangelho mostra que Cristo ressuscitado não abandona sua comunidade de discípulos. A Sua presença traz a paz (versículos 19 e 21); o Espírito Santo (versículo 22); e o perdão dos pecados (versículo 23). Jesus continua presente no meio de nós, caminha conosco todos os dias, e, principalmente nos encontra aos domingos (versículo 19), através da celebração que participamos, onde se manifesta a nós por meio da Escritura e da Eucaristia.

 Este texto do Evangelho, proposto para o momento de edificação (ensino) de nossa célula, quer nos mostrar como podemos e devemos nos relacionar com Jesus, através da fé:

1 - A fé não é visão: “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”. (Hebreus 11,1). Muitas vezes queremos ver para crer, somos semelhantes a Tomé, que disse: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele... não vou crer”.(versículo 25). Oramos, pedimos um sinal do céu, e como muitas vezes nada acontece, desistimos de crer. Acreditar é aceitar sem questionar, sem provas à Palavra de Deus.

2 - A fé é uma certeza: “... é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos...”. (Hebreus 11,1). A fé não é uma visão, isto é, não é uma certeza para nossos sentidos, mas uma certeza para o nosso coração. A fé nos leva a ter por certo aquilo que a Palavra de Deus nos diz. Fé cristã não é simplesmente fé em Deus, mas fé naquilo que Deus diz. Jesus havia dito que ressuscitaria, mas Tomé não acreditou, só acreditava naquilo que seus sentidos tocavam. Muitas vezes somos assim, queremos ver primeiro para crer; quando Jesus disse que é preciso “crer, para ver a glória de Deus”. (conforme João 11,40).

3 - A fé nos leva a proclamar o que diz a Palavra de Deus: “Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele”. (versículo 31). A Palavra de Deus é a revelação da vontade e da ação de Deus no mundo e na nossa vida. Quando lemos ou escutamos a Palavra de Deus, o Espírito Santo nos dá a capacidade de crer, e crendo, apropriamo-nos do que fala a Palavra e assim permitirmos que ela se manifeste em nossa vida. Quando alguém aprende a usar o poder da fé?

-Acreditando na Palavra;

-Proclamando a Palavra;

-Agindo de acordo com a Palavra.

Com certeza, esta pessoa experimenta o poder da Palavra viva de Deus e vê milagres e transformação em sua vida. O que Deus diz Ele realiza, porém, é preciso querer acreditar e saber esperar. “...É a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos” (Hebreus 11,1). Quem age na fé, com certeza chega a mesma conclusão que Tomé e proclama como ele: “Meu Senhor e meu Deus” (versículo 28). A fé é um grande poder que está a nossa disposição. Ela nos ensina a entrar em contato com Jesus vivo, e a deixá-Lo agir poderosamente em nossa vida. O Evangelho diz que Jesus “fez diante dos discípulos muitos outros milagres que não estão escritos neste livro.” (versículo 30). Estes sinais, ou manifestações do poder de Deus, foram realizados diante dos discípulos, daqueles que creem. Deus pode realizar grandes coisas em sua vida também, se simplesmente você decidir crer.

            Conclusão: Cristo quer que nos tornemos pessoas de fé, pois só através da fé, depositada Nele, poderemos ver o poder de Sua ressurreição, isto é, de Sua vida vitoriosa, agindo em nossa vida e transformando tudo em vitória para nós. 
PERGUNTAS
1) Você acredita sem ver ou quer ver para crer?
2) Você tem algum testemunho para dar a respeito de algo acontecido pelo poder da fé?