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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2012


Trazendo de volta o que morreu

Padre Luiz Fernando

Salmo: 4
Leitura: João 11,14;38-44


Introdução: Quanta coisa preciosa morre em nossa vida: casamentos, sonhos, amizades, prosperidade, coisas que tivemos um dia e foram tiradas de nós. Muitas vezes desistimos completamente daquilo porque não vemos nenhuma possibilidade de reaver. Entretanto, Jesus é Aquele que pode ressuscitar as riquezas mortas em nossa vida. Assim como Ele ressuscitou Lázaro, já enterrado e morto há quatro dias. Vamos aprender hoje como o processo de ressurreição acontece: 

            1 – Precisamos chamar Jesus o quanto antes: “Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam.  (Esta Maria era a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente.) As duas irmãs mandaram dizer a Jesus: — Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente!” (João 11,1-3). Quando Lázaro adoeceu, suas irmãs mandaram chamar Jesus. Elas mostraram a sua fé e dependência logo. Assim também nós precisamos, antes de qualquer iniciativa, invocar o Senhor.

            2 – Precisamos entender que nem sempre os problemas são para nos destruir:Quando Jesus recebeu a notícia, disse: — O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada” (versículo 4). Jesus disse que a doença de Lázaro era para a glória de Deus e isso nos ensina que nossas perdas podem se tornar grandes milagres. 

            3 – Deus tem o seu tempo e maneira de agir: “Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro. Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava.” (versículo 5-6). A Bíblia diz que Jesus se demorou (e enquanto isso Lázaro morreu), mas diz que Ele estimava muito aquela família. Lição: a aparente demora de Deus nunca deve ser vista como ausência de amor. Ele nos ama até nas dificuldades.

            4 – O Senhor não está alheio às nossas dificuldades. Ele chora conosco:Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: — Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido! Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito e perguntou: — Onde foi que vocês o sepultaram? — Venha ver, senhor! — responderam. Jesus chorou.”   (versículos 17.32-35). Jesus chorou, não porque Lázaro estava morto (Ele sabia que o ressuscitaria), mas por ter visto o sofrimento daquela família. Ele está sempre disposto a sofrer conosco e a nos consolar.

             5 – Precisamos tirar os obstáculos: “Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou: — Tirem a pedra! Marta, a irmã do morto, disse: — Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz quatro dias que foi sepultado! Jesus respondeu: — Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus? Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse: — Pai, eu te agradeço porque me ouviste.” ( versículos 38-41). Jesus só fez o milagre depois que as pessoas tiraram a pedra do túmulo. Muitas vezes é isso que nos falta: retirar a pedra do ressentimento para restaurar um relacionamento, a pedra do pecado para ressuscitar um casamento, a pedra da preguiça ou da desonestidade para restaurar a prosperidade.

            6 – É necessário ouvir o Senhor e obedecer: “Depois de dizer isso, gritou: — Lázaro, venha para fora!”(versículo 43). Jesus deu uma ordem a Lázaro e mesmo preso pela morte, ele teve que obedecer. Muitas pessoas não conquistam o milagre porque não tomam atitudes diante da Palavra de Deus.

            7 – Depois que o milagre começa a acontecer temos que ir até o fim: “E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse: — Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.”(versículo 44). Foi necessário desatar Lázaro depois que ele ressuscitou. Não foi Jesus quem fez isso. Foi a família. Da mesma forma, quando começamos ver a restauração, temos que fazer a nossa parte.

            Conclusão: Cristo ressuscitou e Ele tem o poder de ressuscitar tudo o que está morto em nossa vida. Siga os sete passos da ressurreição e você verá a Glória de Deus.

 

PERGUNTAS
1)   Há coisas a serem ressuscitadas em sua vida?
2)    O que já foi ressuscitado?

 

 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DE 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2012


A ORAÇÃO DO SENHOR

Padre Luiz Fernando

Leitura: Lucas 11, 1-13
Salmo: 138 (137)


Os discípulos estavam sempre observando tudo o que Jesus fazia. A vida de oração de Jesus foi o que mais chamou a atenção deles. Eles pediram ao Senhor que os ensinasse a orar. Jesus ensinou-lhes o Pai Nosso. Eis aí – dizem muitos cristãos – a mais bela de todas as nossas orações, pois foi ensinada pelo próprio Jesus.

Mas não é assim! O Pai Nosso não é uma fórmula de oração, superior as outras, é uma síntese de toda a mensagem cristã. Na Igreja primitiva, os catecúmenos (pessoas que se preparavam para o batismo) a aprendiam diretamente do bispo. Era como o resumo de todo o conhecimento sobre Deus e sobre a vida cristã, instrução que lhes tinha sido transmitida durante o longo período de preparação para o Batismo. Nas orações reflete-se o conteúdo da própria fé e a imagem do Deus no qual se acredita. Com efeito, não é suficiente rezar, é preciso também saber rezar. Por isso, Jesus ensinou aos seus discípulos uma oração, que deve servir como modelo. Disse-lhes Ele, então:

“Quando vocês orarem, digam: Pai” (versículo 2a):

O cristão sabe que seu Deus não é um patrão exigente, um juiz severo do qual se deve ter medo, não é um rei que vive num palácio distante, do qual só se pode aproximar quem dispõe do apoio de um santo que serve de mediador. O cristão não precisa de proteção ou de recomendações, vai diretamente a seu Deus, porque sabe que Ele é Pai. Qualquer outra espécie de oração significa que temos em mente uma imagem de Deus pagã ou herética.

“que todos reconheçam que seu nome é santo” (versículo 2b):

O Seu nome é santificado quando Sua salvação alcança o ser humano. No Velho Testamento aparecem oito nomes de Deus, compostos pelo termo Javé ou Jeová e um oposto, sempre significando salvação e bênção para nós:

- Javé-tsidkenu – minha justiça – Aquele que me perdoa através de Jesus Cristo.

- Javé-m’kadesh – o Senhor que santifica – Aquele que nos ajuda a viver uma vida pura.

- Javé-Shalom – o Senhor é Aquele que me dá Sua paz.

- Javé-Shamá – Aquele que está sempre presente em minha vida.

- Javé-Rafa – Aquele que cura as minhas feridas.

- Javé-Jiré – Aquele que provê minhas necessidades.

- Javé-Nissi – Deus é minha bandeira – Aquele que me dá a vitória.

- Javé-Rói – o Senhor é meu pastor, Aquele que me guia e protege.

No Novo Testamento temos o nome supremo de Deus: Jesus – Aquele que salva. Santificar o nome de Deus é invocar o Senhor sobre todas as nossas necessidades e louvá-Lo por sua poderosa ação, de acordo com o significado de seu múltiplo nome.

“Venha o teu Reino’ (versículo 2c):

O Reino de Deus é a transformação do nosso coração. As nossas súplicas não modificam a Deus, mas modificam o nosso coração e o torna disponível para acolher Sua ação em nós.

“Dá-nos cada dia o alimento que precisamos”(versículo 3):

Podemos confiar na providência de Deus sobre as nossas necessidades espirituais e materiais. O nosso esforço para obter o que precisamos não é nada sem a graça de Deus. Esta oração também nos leva a ter um coração aberto, para repartir o pão que Deus nos dá.

“Perdoa os nossos pecados, pois nós também  perdoamos” (versículo 4a):

O cristão não pode esperar ser ouvido por Deus se não cultivar sentimentos de amor para com os irmãos. Não se trata só de esquecer o mal recebido: exige-se muito mais do cristão. Ele não pode fazer sua oração ao Pai, se sabe que algum irmão tem alguma coisa contra ele e não fez tudo o que era possível para reconciliar-se.

“E não deixes que sejamos tentados” (versículo 4b):

A tentação da qual pedimos ser libertados não se refere às pequenas fraquezas, misérias, imperfeições de todos os dias (embora não estejam excluídas), mas ao esquecimento e ao abandono da “lógica do Evangelho” para substituí-las pela “lógica do mundo”. As aflições ou as perseguições podem nos fazer tropeçar ou entrar em crise, as preocupações da vida e a ilusão dos bens podem sufocar a semente da Palavra de Deus. Nós não só pedimos para não cedermos a estas tentações, mas nem mesmo sermos tentados a abandonar o Mestre. Pedimos para não sermos nem mesmo tocados pelas seduções deste mundo.

 Perguntas

1-    Você tem o hábito de orar todos os dias?

2-    O que mais lhe toca na oração do Pai-Nosso?

 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ESTUDO DA CÉLULA DE 05 A 11 DE NOVEMBRO DE 2012


O dízimo e a vida abundante

Padre Luiz Fernando

Leitura: Malaquias 3, 7-12 / I Coríntios 9, 6-10
Salmo: 23(22)


Apesar da palavra de Deus proclamar a vitória dos que crêem em Cristo, muitos cristãos não vivem triunfalmente. O temor que é observado nos olhos de uma multidão de pessoas do século XXI é visto no rosto de muitos cristãos também. Ao invés de uma vida abundante, numerosos seguidores de Jesus de Nazaré estão cansados e ansiosos. Entretanto, no meio de uma sociedade que inclui tantas pessoas que estão amedrontadas e deprimidas pelas condições que prevalecem em seu mundo, há aqueles que encontraram o segredo da vida abundante. Tais pessoas imediatamente são notadas diferentes.

Descobri que muitos seguidores de Jesus que possuem uma alegria interna são aqueles que cultivam o hábito do dízimo e ofertas. A idéia de encontrar a vida feliz por meio do dízimo e ofertas não é nova. Tal dádiva divina foi assegurada àqueles que observam este costume nos tempos do Antigo Testamento. “Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.” (Malaquias 3,10). Esta passagem de Malaquias tem sido muitas vezes interpretada como indicando que as recompensas serão de natureza material. Os dizimistas freqüentemente testemunham que graças materiais acompanham um reconhecimento regular da bondade de Deus, por intermédio do dízimo. Mas os resultados descritos em Malaquias não estão confinados a recompensas materiais somente. A retribuição do dízimo sob a forma de bênçãos espirituais reflete-se em vidas transformadas. O quadro do Antigo Testamento é uma preparação daquilo que se transformou na experiência de cristãos em todos os tempos; que encontraram no dízimo e ofertas uma porta aberta para a vida abundante e vitoriosa.

Três bênçãos espirituais são experimentadas pelos dizimistas e ofertantes fiéis, trazendo vida abençoada e abundante:

Em primeiro lugar, o dízimo e as ofertas contribuem para a felicidade daqueles que obedecem a Bíblia nesta questão. Este princípio pode ser alargado a fim de incluir a idéia de que toda a generosa divisão de riqueza resulta em felicidade para aquele que contribui. O dinheiro dividido transforma-se numa fonte de alegria permanente. Esta lei é básica para vida. O dízimo, as ofertas ou a generosa divisão dos bens materiais traz a felicidade. Tenho observado esse fato por meio de testemunhos de dizimistas que dizem: “o dízimo nos tem ajudado mais do que nosso dinheiro tem ajudado a Igreja e aos outros”.

Em segundo lugar, o dízimo e as ofertas contribuem para a saúde física. Como? Não meramente por eventos que podem ser descritos como milagres divinos, mas, também, eliminando as numerosas e óbvias tensões originadas pelo dinheiro ou pela falta dele, trazendo ao cristão uma fé confiante, em que Deus abençoará aqueles que entregam o dízimo, os libertando da lei da carteira de dinheiro, cartão de crédito ou talão de cheques, levando-os a agir, muitas vezes, como se Deus não existisse, esquecendo da maravilhosa providência divina que está a disposição dos cristãos para guiá-los e guardá-los. Sem esta confiança numa força além da humana, eles são vítimas de nervosismo e temor. O dízimo torna o cristão ciente do poder divino, acima do poder humano, que está à disposição para ajudá-lo.  

Em terceiro lugar, o dízimo constitui uma porta aberta através da qual o poder de Deus pode vir à vida. O dízimo e as ofertas causam vida alegre e abundante. “Minha vida tem sido mais feliz desde que comecei a entregar o dízimo”, disse um homem empresário. “Tenho encontrado grande alegria no dízimo, e coisas boas têm acontecido em minha vida”, disse um jovem. “Tenho recebido muitas bênçãos em minha vida espiritual, afetiva e material”, disse outra pessoa. Outros comentaram como segue: “O dízimo é certamente o caminho da vida feliz”; “aprendi o significado de vitória em todos os aspectos desde que comecei a pagar o dízimo e dar ofertas durante as missas”. Um engenheiro da Embraer fez o seguinte comentário sobre a sua experiência com o dízimo: “comecei a entregar o dízimo três anos antes de casar-me. Posso dizer que, embora não tenhamos tudo quanto desejamos, nada nos faltou”. Sua família reflete a validade do seu testemunho pela maneira, porque desfrutam uma alegre experiência cristã e um lar feliz.

O poder de Deus, que traz vida abundante e vitoriosa vem a muitos daqueles que entregam seu dinheiro como parte da dedicação que fazem de si mesmo a Deus.          

Conclusão: O dinheiro do cristão é uma parte de si mesmo, de sua mente, de sua força e de sua vida. Quando traz seu dízimo está dando uma parte de si mesmo a Deus. Por tal ato, ele vem para mais perto de Deus. O dízimo não é uma compra da bondade de Deus, é um grato reconhecimento das bênçãos já recebidas. Só compreende o dízimo aquele (a) que já fez a experiência do amor e da bondade de Deus e que por gratidão, não obrigação ou fria obediência, quer dar a Deus toda a sua vida.

 Perguntas e respostas a respeito do dízimo e ofertas.

1) Qual a porcentagem do dízimo?

A décima parte, como já diz o próprio nome dizimo. A palavra de Deus diz: “Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo...” (Malaquias 3,10).

2) Qual a porcentagem das ofertas?

A quantia é livre, porém deve ser feita com generosidade e alegria “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria” (II Coríntios 9,7).

3) Onde devo levar meus dízimos e ofertas?

Ao templo (conforme Malaquias 3,10). O templo é o lugar onde participo. Não é, necessariamente, onde moro. Quem participa na Paróquia Espírito Santo (missa, célula, pastoral) deve trazer seus dízimos e ofertas aqui.

4) É pecado não pagar os dízimos e ofertas?

Sim, se você possui alguma renda (por menor que seja). Veja o que diz a Bíblia: ““Será que alguém pode roubar a Deus?”Mas vocês têm roubado e ainda me perguntam: “Como é que estamos te roubando?”Vocês me roubam nos dízimos e nas ofertas.” (Malaquias 3,8). Não pagar o dízimo e ofertas é portanto um ato de desobediência e pode abrir campo para a ação do inimigo “...e por isso eu amaldiçôo a nação toda...” (Malaquias 3,9).

Perguntas

1-    Você tem alguma bênção em relação ao dízimo e ofertas para contar?

2-    Que benefícios você observa na Paróquia Espírito Santo, que são realizados por meio dos dízimos e ofertas?